Especial Mulher (2): #Contominhahistória (4)

by - março 13, 2018


"Revolução Capilar"

Olá minhas Rainhas!!
Tudo bem com vocês??
Connosco está tudo bem,

Trouxemos mais um especial Mulher, e para hoje a nossa equipa decidiu partilhar a história desta mulher linda e batalhadora que apesar das circustâncias da vida conseguiu se superar e hoje tem um testemunho a contar, e durante este mês importantíssimo só teremos lindas mulheres para conhecer e vários assuntos a debater, então se você gostou e quer compartilhar sua história com a gente, clique aqui, não se esqueçam de nos seguir, se inscrever para receber as notificações de posts novos, seguir as nossas redes sociais pois estamos sempre postando coisas novas no instagram, comentem, deem as vossas sugestões, críticas e compartilhem com as suas amigas. Bora?!! 😉 

Chamo-me Dizeth da Graça e Silva Damião, tenho 21 anos de idade, vivo em Luanda - Angola. 

Ainda em criança com o cabelo volumoso
Desde pequena que sempre tive um cabelo cheio e Crespo, e a minha mãe sempre teve leves dificuldades em pentea-lo; até porque ela penteava a seco(e nós sabemos que cabelo crespo não pode ser penteado seco),e lavava com shampoo sem passar um amaciador no final.


Eu fiquei muito feliz em ter o cabelo liso,super fácil de pentear e que já poderia fazer muitos penteados...

Quando era mais nova acho que se falava muito pouco em hidratações, mas também a minha mãe nunca fez nenhuma no meu cabelo,então era um sofrimento ao pentear. 

Primeira química
Por volta dos 11 anos,eu “abri a raiz” do meu cabelo.

Eu fiquei muito feliz em ter o cabelo liso,super fácil de pentear e que já poderia fazer muitos penteados.


Passado 2 ou 3 anos,a minha mãe teve que viajar em missão de serviço, mas viajou preocupada com o estado do meu cabelo...
Meu cabelo liso


Mas mesmo com o cabelo desfrisado quem cuidava sempre dele era a minha mãe, até porque eu ainda não tinha habilidade e preocupação para cuidar dele, deixar bonito, sedoso, etc. 


Passado 2 ou 3 anos,a minha mãe teve que viajar em missão de serviço, mas viajou preocupada com o estado do meu cabelo; ela ficou no exterior durante 7 meses, e nesses 7 meses houve quebra exagerada do meu cabelo, porque eu não cuidava e nem ia ao salão porque era chato pra mim. 

Sem saber entrei na minha 1ª transição, onde fazia muitas tranças com o meu cabelo,até ele atingir u
m comprimento bom, para voltar a desfrisá-lo. 

Depois de 1 ano e meio,se eu não me engano,eu voltei a desfrisar e a minha mãe conversou com o cabeleireiro dela para passar a cuidar do meu cabelo. 

Um tempo depois comecei a ter quebra capilar novamente,porque o importante não é só deixar tudo nas mãos do cabeleireiro...

Mas eu já passava a usar outro tipo de desfriso,o activilong.
Ele ficou forte, hidratado e lindo, mas mesmo assim,salão sempre foi algo chato pra mim, mas eu ia para não ouvir as chamadas de atenção da minha mãe. 


Um tempo depois comecei a ter quebra capilar novamente,porque o importante não é só deixar tudo nas mãos do cabeleireiro, é necessário nós também  darmos atenção à ele e concomitantemente eu fazia brushing sempre que fosse lavar o cabelo(2 vezes por semana. O meu cabeleireiro chamava-me sempre a atenção,mas eu mostrava sempre resistência.  

Quando eu estava com 17 anos eu fiz as chamadas  “mechas californianas”, fiquei muito feliz,muito mesmo, só soltava o cabelo, mas como sempre eu não tratava devidamente. 

Mas os meus tratamentos passaram a ser no salão aonde pintei o cabelo,indicado por uma amiga. O meu cabelo ficava muito seco devido a tinta,a cabeleireira aconselhou-me a fazer banho de óleo ou umectação,mas eu não entendia nada e sempre negava.

Meses depois decidi entrar em transição para ter o cabelo natural,por moda mesmo...

Nos meus 18 anos, quando já estava na universidade, decidi remover as mechas californianas, então eu tirava as pontas do cabelo 1 vez por mês no salão mesmo, porque eles têm o dom de exagerar quando o assunto é tirar as pontas. 

Aos poucos a tinta foi se tornando mais fraca e com o cabelo novo que crescia,ela só ficava nas pontas e não se notava.
Meses depois decidi entrar em transição para ter o cabelo natural,por moda mesmo,não que eu tenha sofrido descriminação na infância ou que nunca tenha me aceitado. 

A minha transição foi um pouco chata,porque eu fazia sempre um coque e por vezes fazia texturizações. Mas aí eu já tinha o gosto de tratar do meu cabelo,de fazer as hidratações sem precisar de ir ao salão,pois logo que entrei em transição deixei de ir ao salão e passei a fazer as coisas sozinha. 

no dia 1 de Setembro de 2017 eu fiz o meu big-chop mas não foi algo tão emocionante porque durante a transição eu já cortava o meu cabelo aos poucos...

Trançei o meu cabelo, com cabelo sintético”postiço” apenas duas vezes,senti-me muito estranha e a cabeça pesada também (mesmo usando o postiço xpression que dizem ser um dos mais leves,desde então parei de trançar o cabelo. 

Era prático,dava-me muito jeito,mas eu não gostava porque sentia saudades do meu cabelo. 

Nos meus 19 anos, no dia 1 de Setembro de 2017 eu fiz o meu big-chop mas não foi algo tão emocionante porque durante a transição eu já cortava o meu cabelo aos poucos.

espero que vocês amem os vossos cabelos do jeito que ele é e não almejem ter o cabelo de outras pessoas...

Cachinhos tipo 3C/4A
Aproveitei cada fase dele,aprendi muita coisa que ele gosta e que não gosta,cortei as pontas várias vezes porque já ganhei mesmo o vício pela tesoura. 

Eu amo o meu cabelo de todas as formas,liso,encaracolado, com texturizações e sem definição e não pretendo voltar a usar desfrisantes porque sei que posso tê-lo de todas as formas.

Espero que tenham gostado da minha história, espero que vocês amem os vossos cabelos do jeito que ele é e não almejem ter o cabelo de outras pessoas. 

Vão ao espelho e admirem a beldade que Deus colocou nesse mundo,que mesmo com imperfeições ele nos ama como nenhuma outra pessoa seria capaz...

Porque Deus nos fez de um jeito diferente de qualquer outra pessoa e devemos amar cada detalhe feito por ele. 

Para as meninas que têm o receio de fazer o big chop,com receio do que as pessoas vão dizer,inclusive o namorado que possa a vir a não gostar, saibam que vocês precisam se aceitar, e que vocês são lindas de qualquer jeito,independentemente do que digam, se são palavras que magoam intensamente ou insultos que parecem ser mais leves,vocês são LINDAS.


Vão ao espelho e admirem a beldade que Deus colocou nesse mundo,que mesmo com imperfeições ele nos ama como nenhuma outra pessoa seria capaz.

E quando nos aceitarmos, veremos que a nossa forma de falar com as outras pessoas vai mudar,a nossa forma de tratar as pessoas vai mudar, independentemente se estivermos com o cabelo cacheado,Crespo,com ou sem definição e liso.

É necessário um processo e uma relação de amor muito grande entre nós e Deus. 

E aproveitem cada fase do vosso cabelo,cada cumprimento,cada produto”bae”e por favor tenham paciência e gosto de cuidar dos vossos cabelos. 

Fiquem com Deus e cuidem dos vossos cabelos.



Então lindas esta foi mais uma história partilhada por um leitora do blogue, se gostou e quer mandar também sua história (clique aqui), não se esqueça de nos seguir e fique ligada que neste mês estamos a produzir conteúdos especiais.

Sejam felizes, fiquem com Deus.

Até mais!! 😉

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5 Comentários

  1. Acho super bacana cabelos cacheados em especial aqueles bem armados e grandes, minha irma tem o cabelo assim mas não deixa :( ! Adorei seu blog e tudo que há nele.


    rascunhoseversosbr.blogspot.com

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  2. adorei que voce partilhasse esta historia,

    e bom para outras meninas saberem que nao estao sozinhas,

    comecei a seguir!

    beijoooooooo

    Mimi in the Mirror

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  3. Que top!!

    Amei o blog! Estou a seguir! Da um santinho no meu e segue me também, sim? :D

    TheNotSoGirlyGirl // Instagram // Facebook

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